Por que chamamos os custos associados com as doenças físicas e comportamentais de custos “indiretos” quando são bastante diretos?
Compreender de que maneira os custos de condições físicas e comportamentais representam gastos diretos pode parecer complicado para muitas pessoas. Mas, a partir de agora, vou trazer reflexões que ajudarão nesse entendimento.
Você já teve que lidar com a situação de precisar concluir um trabalho em um momento em que alguns de seus funcionários estavam ausentes e correu o risco de não fazer a entrega? É possível que sim. Agora, pense: a falta de produção é um custo indireto ou direto para você?
Se um funcionário que sofre de dependência química provoca um acidente, o custo será indireto? Ou os custos de contratação de um novo funcionário para substituir alguém que deixa a empresa por causa de estresse ou dores nas costas são indiretos? Acho que estes custos são bem “diretos”. No entanto, chamamos custos médicos de custo “direto” e custos econômicos “indiretos”. Vê como isso não faz sentido?
Leia também: Como converter benefícios de bem-estar em investimentos? Seis dúvidas comuns!
O que tem sido chamado de custo indireto hoje?
Segundo um documento sobre Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), elaborado pelo Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde e a OPAS/OMS, recebem o nome de custos indiretos aqueles decorrentes do absenteísmo, aposentadorias precoces e perda de produtividade, entre outros fatores. Não vemos isso assim porque os custos de todas essas ocorrências pesam diretamente sobre a empresa.
Um novo olhar sobre custos de doenças físicas e comportamentais
Em vez de chamar os custos associados às condições físicas e comportamentais de indiretos, vamos chamá-los de custos econômicos (para diferenciá-los dos custos médicos ou prêmios). Os custos econômicos incluem: presenteísmo, absenteísmo, custos de substituição de funcionários (treinamento e realocação), custos de acidentes e invalidez. Observe que os programas de bem-estar também afetam coisas como a felicidade e satisfação. Mas como não posso quantificá-los em termos financeiros (pelo menos sem o pessoal financeiro rir), vamos chamá-los de benefícios colaterais. Sem problemas, não preciso quantificá-los porque o ROI será gerado a partir da redução dos custos econômicos.
No meu próximo blog post, vou explicar como quantificamos a economia em presenteísmo e absenteísmo. Para saber mais, consulte nosso site: www.wellcastroi.com. Claro, por favor, convide RH, diretores médicos, compras e administradores financeiros para a leitura dos meus textos.
