Nos últimos 25 anos em que venho oferecendo apoio a empresas no cálculo do ROI para seus programas de saúde e bem-estar, tenho me surpreendido constantemente com a maneira como tais programas vêm sendo selecionados e implementados, com pouco planejamento estratégico.
Enquanto a maior parte dos departamentos internos desenvolve um plano estratégico para seus projetos e áreas, sejam elas de Operações, Fabricação, Comercial ou até mesmo planos de expansão, é raro ver um plano estratégico de programas de prevenção, ou de saúde e bem-estar, que sejam elaborados pelo RH ou departamentos de Benefícios e Medicina Ocupacional, por exemplo, que levem em conta estratégias elaboradas com o objetivo de alcançar um alvo – que no caso seria o de prevenir lesões e condições físicas, comportamentais e ocupacionais.
Sabe qual o resultado disso? A dificuldade de aprovar os programas apresentados, uma vez que quando eles chegam aos departamentos administrativo e/ou financeiros as perguntas mais frequentes – que teriam sido respondidas por um planejamento estratégico – são:
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Todas essas questões exemplificam a complexidade que uma apresentação de projeto sem planejamento estratégico pode representar. Por isso, nos parágrafos seguintes, explicarei como trabalhar uma abordagem teórica de tal planejamento.
Primeiramente, é preciso identificar as principais condições de saúde ou doenças por meio da análise de fatores de riscos reais ou esperados – ou taxas de prevalência. Em seguida, é necessário quantificar os custos associados à incidência (custos internos ou econômicos, como perdas de produtividade, rotatividade, invalidez/sinistro, impacto no prêmio, custo de acidentes etc.). Depois, é preciso criar uma lista abrangente de programas potenciais focados nas principais condições e/ou doenças identificadas.
Dado o primeiro passo, chega o momento de comparar os programas com base no ROI (as simulações de WELLCAST ROI™ são executadas com vários cenários de preço, participação e taxas de eficácia para determinar os respectivos ROIs). Posteriormente, é preciso selecionar os programas com base nos resultados das simulações, o que faz com que a lista original seja reduzida e os programas específicos sejam escolhidos para cada condição ou doença. Neste ponto, vale observar que WELLCAST ROI™ prioriza programas que sejam capazes de impactar várias doenças, contabilizando um efeito cumulativo.
Depois, é necessário obter a aprovação do programa com base no ROI e identificar quem irá conduzi-lo, seja pessoal interno ou fornecedor terceirizado. Feito isso, será preciso ainda preparar e comunizar campanhas com objetivo de engajar o público-alvo identificado a participar do programa.
Com todas as etapas acima concluídas, é hora de implementar o programa e medir o progresso na redução de fatores de risco ou incidência de doenças/condições.
Com isso em mente, é possível, por exemplo, converter fatores de risco em termos monetários (ROI). Assim é possível realizar, periodicamente, análises de variação comparando as reduções reais com as expectativas do plano e, em seguida, converter as variações em termos monetários.
Desse modo será possível fornecer feedback aos gestores e colaboradores com os dados gerados e entender melhor como avançar com os programas de prevenção. Para ver mais detalhes sobre ROI, continue a leitura no nosso site: www.wellcastroi.com