Já criei diversos conteúdos em blogs e postagens sobre como calcular o ROI de programas de prevenção. Mas agora acho interessante dar um passo atrás, trazendo uma visão mais ampla, até estratégica, dos programas de prevenção.
Olhando para o grupo de funcionários como um todo, geralmente as empresas oferecem uma variedade de programas, alguns com resultados de efetividade (e retorno financeiro) de longo prazo, e outros com efetividade e resultados de médio e curto prazo. E cada programa tem um nivel diferente de risco de sucesso. É exatamente isso que fazemos na criação de um portfolio financiero, incluindo investimentos que geram ROI a longo, medio, e a curto prazo. Cada investimento tambem tem um risco diferente. A ideia é de criar um portfolio financeiro que gera o melhor ROI com o menor risco. Nós, no mundo financeiro, chamamos isso de um “porfolio eficiente”. Não podemos aplicar essa teoria a um portfolio de investimentos em programas preventivos?
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Vamos voltar um pouco no tempo e lembrar do mundo antes da Covid-19. Ficamos satisfeitos com nossos programas de prevenção de doenças coronarianas, diabetes, a busca pelo fim do tabagismo e maternidade de alto risco.
Sim, tivemos uma pitada de EAP (Programa de Apoio ao Empregado) e programas de redução de estresse. Eis então que surge a Covid-19 e, de repente, nos concentramos quase exclusivamente nos programas que lidam com problemas psicológicos (algumas empresas até tinham uma combinação de EAP, Novas Plataformas Comportamentais Digitais (com pouca medição de eficácia), suporte psicológica remota, e uma variedade de programas de redução de estresse – era o que americanos chamam de “Shoot, Ready, Aim Approach” que, em tradução livre, seria o equivalente a “Atirar, Preparar, Apontar”. Nós nem sequer ouviamos mais sobre as já conhecidas doenças físicas, já que elas “desapareceram” quase que de repente.
Depois vieram as vacinas contra a Covid-19 e elas rapidamente tornaram-se – com razão – prioridade. Mas, repentinamente, doenças cardíacas congênitas e diabetes, por exemplo, começaram a ressurgir, assim como problemas como poliomielite, dengue e meningite. E isso tudo sem que a Covid-19 e suas variantes dessem descanso.
Foi a partir disso que iniciou-se uma corrida por portfólios equilibrados de programas preventivos. Como se a mentalidade “alcance o lucro hoje, não deixe para amanhã” fosse a única que valesse. Mas essa não é uma visão estratégica de longo prazo na prevenção de doenças e condições comportamentais.
E isso porque, com tal mentalidade, é praticamente impossível criar um portfólio equilibrado para programas de prevenção. Se você deseja mudar essa realidade, entre em contato conosco para entender como é possível que isso seja feito da melhor maneira. www.wellcastroi.com.